21 de agosto de 2010

O que fazer com os limites?

Bom dia Meu Filho, Minha Filha!

Todas as boas pessoas, mais tarde ou mais cedo, se deparam com um problema: acabam por ver que não são capazes de fazer tanto bem quanto desejariam. Por restrições de tempo, por temperamento ou dificuldades na vida, não conseguem chegar onde gostariam. 

Como resolver esta tensão? Muito simples. Só te peço que faças o bem que deixei à tua guarda; nem mais nem menos. Quanto ao resto tens que ter a humildade de entregar nas minhas Mãos.

É isso: humildade para reconhecer os talentos que tens e pô-los a render; e humildade para reconhecer os limites que tens e não te preocupares com eles. De mãos cheias ou de mãos vazias, entrega-me o que tens. Sei bem como tirar frutos de tudo o que me entregas.

Um abraço deste Pai que te ama

5 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns pelas inspirações q levam a escrever lindas Orações. Às vezes parece que estão a falar-nos (mesmo) ao ouvido.

Obrigada pelo empenho e pela continuação desta "labuta"!

Bem haja.

canoa disse...

Obrigada! Precisava mesmo "escutar" isto!

Anónimo disse...

Gostei muito de ouvir esta oração, tanta coisa nos apetece fazer e não fazemos.
È bom saber que temos alguem que nos conduz, e quem sabe um dia teremos a oportunidade de realizar certos sonhos.

29/de Agosto 2010

Anónimo disse...

Esta Oração traz tanta Esperança! De facto, "quem a Deus tem, nada lhe falta". Por vezes, tentamos dar mais do que podemos, mas Jesus conhece-nos melhor que ninguém e apenas nos pede que demos o melhor de nós. E, se deixarmos que Ele nos ajude, conseguiremos, pouco a pouco, ultrapassar ou aceitar os nossos limites. João, obrigada por partilhares connosco esta Oração! :) Xana

storaPaula disse...

"o bem que deixei à tua guarda"

Esse e não outro, nem maior nem menor, mais fácil ou mais difícil... Não são os meus critérios que contam.

Fui chamada a dar um bocadinho de mim numa situação concreta. Não me custa fazê-lo, é útil para outros e muito rico para mim. Mas mexe tanto comigo que me faz ter sentimentos contraditórios. Ora a ânsia de fazer muito mais neste domínio, ora a vontade de me dedicar a outras coisas (fugir?)...
Às vezes dá-me ânimo e sinto a riqueza que é ver o pouco transformar-se em muito. Outras vezes paralisa-me um bocadinho, como se tivesse medo.

Creio que há essencialmente duas razões para esta resistência.
Uma delas é a tentação, sempre à espreita, de ser eu a decidir o meu caminho.
A segunda é ainda mais forte... Esta situação proporciona-me momentos de verdadeiro encontro comigo própria. Por momentos, as ideias e os projectos não contam, a família e os amigos não estão, não há trabalho... Fico apenas eu, como sou, aqui e agora. É óptimo, mas expõe a minha fragilidade!

"o bem que deixei à tua guarda"